Podemos transformar a nossas cozinha em um espaço sagrado para a Deusa. Nela nós preparamos os nossos alimentos, manipulamos energias e entramos em contato com a força da Grande Mãe. E porque não darmos uma atenção especial para este cantinho de nossa casa?
O primeiro passo é escolher uma Deusa para nossa cozinha. Devemos escolher uma Deusa que nos agrade, que nos chame atenção, que possua as características que desejamos, para então começar uma relação especial com Ela: podemos fazer uma conexão, Convida-la para a partir deste momento se tornar presente neste espaço que agora será sagrado.
Há várias Deusas que podemos escolher e vários motivos para isso. Se formos cozinheiros criativos, gourmets ou gostaríamos de nos tornar um, podemos escolher uma Deusa da criatividade como Saravasti. Deusas do fogo como Pele e Sekhmet são ótimas escolhas assim como Héstia e Vesta, Deusas do fogo doméstico. Deusas da terra como Gaia, Deusas dos grãos como Deméter ou Ceres, as Deusas da Colheita como Abundita, também nos proporcionaria um bom trabalho. A Mãe do Milho também é uma outra possibilidade, assim como a Mulher que Muda que pode nos ensinar várias lições de transformação e Deusas da abundância como Lakshmi. Se preferirmos uma arte culinária mais divertida, podemos escolher uma Deusa alegre e brincalhona como Bast euma Deusa como Kwan Yin, para termos mais serenidade e energias de cura, por exemplo.
Podemos também escolher Deusas para nossa cozinha de acordo com as estações do ano: Deusas das flores na primavera como Blodeuwedd e Xochiquetzal; das frutas no verão como Pomona; (dos grãos no outono como Ashnan e Ceres); e da terra no inverno como Gaia.
A seguir uma pequena lista com possíveis Deusas para a nossa cozinha:
Agnayi: Deusa hindu do fogo.
Ashnan: Deusa babilônica dos grãos.
Belit-Ilanit: Deusa Mãe da Mesopotâmia e do amor.
Benten: Deusa japonesa do amor, sorte e fortuna.
Brigid: Deusa celta tríplice da cura, das artes, da magia, do fogo e do lar.
Ceres: Deusa romana da agricultura e dos cereais.
Cerridwen: Deusa celta da regeneração e transformação.
Chicomecoatl: Deusa asteca do milho e da colheita.
Concordia: Deusa romana da paz e harmonia.
Dugnai: Deusa eslava do pão e do lar.
Fuji: Deusa japonesa do fogo.
Hebe: Deusa grega da juventude.
Hera: Deusa grega do matrimônio.
Hestia: Deusa grega de casa e do fogo.
Hettsui-No Kami: Deusa japonesa da cozinha.
Hygeia: Deusa grega da saúde e da cura.
Ida: Deusa hindu do fogo e devoção.
Lakshmi: Deusa hindu da fortuna e abundância.
Li: Deusa chinesa do fogo nutritivo.
Mama Occlo: Deusa inca das artes domésticas.
Ops: Deusa romana da terra, fertilidade e riquezas.
Pomona: Deusa romana dos pomares e jardins.
Saule: Deusa eslava do sol e artes domésticas.
Vesta: Deusa romana do fogos domésticos.
Agora que escolhemos uma ou mais Deusas para nossa cozinha, como fazer para representa-la?
Podemos usar uma estátua da Deusa ou uma imagem que a represente, podemos esculpi-la em barro, papel machê ou até moldá-la em massa de pão ou uma massa salgada que podemos fazer facilmente misturando 02 xícaras de polvilho, 01 xícara de sal e ½ xícara de água, até obtermos uma massa lisa e firme, a qual devemos sovar por 10 minutos e depois deixar descansar por 20 minutos antes de moldá-la. A massa quando assada adquire uma cor dourada muito bonita. Depois de assada devemos passar algumas camadas de verniz acrílico para proteção contra umidade e poeira.
Além disso, podemos fazer bonecas de milho, quadros com grãos, ramos de trigo. moedas enfim qualquer coisa que possa representar a Deusa.
A Deusa pode se fazer presente em nossa cozinha através de uma imagem, de uma estátua, dos alimentos que estão na geladeira, das ervas que estão no armário, dos grãos de arroz e milho. Podemos reconhecer a Deusa nos pequenos detalhes, nas pequenas coisas.
Por Lliria Bryana Rhyannon (Abrawicca)
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